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O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), do Ministério Público de Santa Catarina, deflagrou na manhã desta terça-feira (09/12) a Operação “Logoff” em Papanduva. A ação tem como objetivo investigar possíveis crimes contra a administração pública envolvendo contratos de serviços de informática firmados pelo município em anos anteriores. O Tribunal de Justiça de Santa Catarina expediu oito mandados de busca e apreensão que estão sendo cumpridos em residências, empresas e repartições públicas.
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A investigação teve início na 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Papanduva e atualmente é conduzida pela Subprocuradoria-Geral para Assuntos Jurídicos do MPSC. Conforme o Ministério Público, o foco é verificar se houve direcionamento de licitações para beneficiar empresas específicas ligadas a grupos empresariais com possível participação de agentes públicos. Ao todo, 21 agentes participam da operação para coletar documentos, mídias e outros elementos que auxiliem na análise dos contratos investigados.
Os contratos sob suspeita foram firmados entre os anos de 2019 e 2022, envolvendo serviços de tecnologia da informação. As apurações apontam indícios de que determinadas empresas teriam sido favorecidas sistematicamente, garantindo êxito em processos licitatórios e consequentes contratações pelo município. As investigações correm sob sigilo, e novas atualizações só serão divulgadas quando houver publicidade dos autos.
A Prefeitura de Papanduva divulgou nota oficial na manhã desta terça-feira, esclarecendo que os fatos apurados dizem respeito exclusivamente às gestões anteriores e que não possuem relação com a administração atual. O governo municipal afirmou que está colaborando integralmente com os órgãos de investigação, disponibilizando todos os documentos solicitados e reforçando seu compromisso com a transparência, legalidade e respeito ao dinheiro público.