Zezé Di Camargo e Luciano teriam sido bloqueados no Spotify por posições políticas, diz colunista.
Uma denúncia divulgada pela colunista Fábia Oliveira afirma que, em 2022, Zezé Di Camargo e Luciano teriam sido incluídos em uma lista proibida do Spotify Brasil, impedindo que seus lançamentos fossem promovidos em playlists oficiais.
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Segundo a reportagem, os sertanejos foram vetados por editores da plataforma devido ao apoio político de Zezé a um ex-presidente da República, o que teria sido considerado um risco para a imagem da empresa.
A decisão teria sido comunicada em uma reunião entre representantes do Spotify e executivos de um selo musical. Um dos curadores responsáveis pelas playlists brasileiras teria afirmado que “não apoiaremos os lançamentos de Zezé Di Camargo”, alegando que o cantor estava “queimado”.
A restrição também teria atingido Luciano, que lançava um projeto gospel na época. Apesar da força do mercado religioso no streaming, o álbum foi recusado pelos editores — segundo a denúncia, por associação direta com o irmão.
Viés ideológico e críticas internas:
A matéria afirma que funcionários teriam adotado posturas políticas explícitas no ambiente de trabalho, o que alimentou críticas sobre falta de neutralidade editorial.
Fontes ligadas aos sertanejos defendem que Daniel Ek, CEO global do Spotify, deveria rever as práticas locais.
O Spotify Brasil não comentou oficialmente o caso.
Zezé vence ação contra o Facebook
A denúncia surge logo após Zezé ganhar um processo na Justiça contra o Facebook, por um vídeo manipulado com IA que colocava o artista apoiando um impeachment falso do ministro Alexandre de Moraes.
A Justiça determinou remoção do conteúdo e a identificação dos responsáveis.