Rio Grande do Sul eleva piso salarial regional: valores chegam a R$ 2.267,21
O debate sobre o aumento do piso salarial tem ganhado destaque em várias partes do país, com discussões que impactam diretamente a vida de milhões de trabalhadores. A valorização da mão de obra e a busca por uma remuneração mais justa mobilizam sindicatos, governos e empregadores em todo o Brasil.
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Recentemente, o estado do Rio Grande do Sul deu um passo importante nessa direção ao aprovar um reajuste de 8% no piso salarial regional. A medida, sancionada pelo governador Eduardo Leite e publicada no Diário Oficial, entrou em vigor com data-base em 1º de maio de 2025. Com o novo reajuste, os valores variam de R$ 1.789,04 a R$ 2.267,21, de acordo com a categoria profissional.
Faixas salariais definidas:
Faixa 1: R$ 1.789,04 – trabalhadores da agricultura, pecuária, construção civil, turismo, hotelaria e serviços domésticos.
Faixa 2: R$ 1.830,23 – profissionais de confecção, calçados, saúde, limpeza e telemarketing.
Faixa 3: R$ 1.871,75 – empregados de indústrias químicas, alimentícias e comércio em geral.
Faixa 4: R$ 1.945,67 – trabalhadores de metalúrgicas, gráficas, vigilância, seguros e áreas similares.
Faixa 5: R$ 2.267,21 – técnicos de nível médio formados em cursos integrados ou subsequentes.
O reajuste supera o aumento do salário mínimo nacional, que foi de 7,5% no início do ano, e também fica acima da inflação acumulada de 2024, medida pelo INPC (4,77%). A diferença reflete o esforço do estado em valorizar os profissionais e preservar o poder de compra das famílias gaúchas.
Quem tem direito e o que muda:
O novo piso regional se aplica a trabalhadores com carteira assinada que não possuem piso definido em acordo coletivo. Mesmo nos casos em que há negociações sindicais, o valor regional serve como base mínima de remuneração, garantindo que nenhuma categoria receba abaixo desse patamar.
O reajuste é válido apenas para o estado do Rio Grande do Sul e não substitui o salário mínimo nacional, atualmente fixado em R$ 1.518,00. Cada estado mantém autonomia para definir valores superiores conforme sua realidade econômica e custo de vida.