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Reviravolta: corpo encontrado em plantação de Major Vieira não foi queimado; entenda

Não foi um caso de queima de cadáver. Essa é a primeira conclusão da Polícia Civil sobre o corpo encontrado no dia 8 de março em uma propriedade na localidade de Paiol, no interior de Major Vieira. A Polícia Militar foi acionada após um chamado pelo 190. O solicitante, que estava visitando sua propriedade, se deparou com o cadáver já em estado avançado de decomposição, o que levou, erroneamente, a hipótese de que o corpo teria sido queimado. O aspecto de queimado do corpo se deve às condições do clima a que ficou submetido o corpo por mais de dez dias, concluiu a perícia.

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Diante da gravidade da situação, a Polícia Militar rapidamente isolou a área para preservar possíveis evidências. O Instituto Geral de Perícias (IGP) e a Polícia Civil foram chamados para iniciar a investigação, com o objetivo de identificar a vítima e esclarecer os detalhes do caso.

No dia seguinte, o delegado da Divisão de Investigação Criminal de Canoinhas (DIC), Nadal Junior, destacou que ainda não era possível determinar se a vítima era homem ou mulher devido ao estado avançado de decomposição. “Aguardamos os exames periciais na tentativa de identificar o corpo”, disse.

Dez dias depois do encontro do corpo, o delegado já consegue afirmar que não se trata de um caso de queima de cadáver e revela dados perturbadores. “Não estava queimado. Essa informação já foi descartada. A Polícia Científica ainda não conseguiu determinar se a causa da morte foi violenta ou natural. Pelo que conseguimos observar, a vítima apresentava características físicas que indicam uma deficiência ou dificuldade significativa na locomoção, já que havia uma notável ausência de musculatura nas pernas, especialmente nas coxas”, explicou.

O delegado acrescentou que estão sendo realizadas diligências para tentar identificar a vítima, porém, como há características bem específicas do corpo, como a deficiência, o caso não se encaixa em nenhum perfil de desaparecidos na comarca. “As características do corpo não batem com as informações que temos (sobre desaparecidos)”, afirma.

Além da questão da locomoção, há outra característica que pode ajudar na identificação: a pessoa tinha apenas dois dentes, o inciso central e o inciso lateral.

 Fonte: Jmais


20/03/2025 – Super FM

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