Café, tomate e carne elevam custo da cesta básica em várias capitais
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A capital catarinense teve uma leve redução de 0,13% da cesta básica
Florianópolis, a capital de Santa Catarina, foi uma das poucas cidades brasileiras a registrar queda no custo da cesta básica em fevereiro, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Enquanto 14 das 17 capitais analisadas apresentaram aumento no valor dos alimentos essenciais, a capital catarinense teve uma leve redução de 0,13%, acompanhada por Goiânia (-2,32%) e Porto Alegre (-0,12%).
Por outro lado, algumas capitais enfrentaram altas expressivas no custo da cesta, como Recife (4,44%), João Pessoa (2,55%), Natal (2,28%) e Brasília (2,15%).
Café foi o grande vilão da inflação
O café, um dos produtos mais consumidos pelos brasileiros, foi apontado como um dos principais responsáveis pela alta no preço da cesta básica. O aumento foi registrado em todas as 17 capitais analisadas, variando de 6,66% em São Paulo até impressionantes 23,81% em Florianópolis. Além do café, o tomate e a carne bovina de primeira também contribuíram para a elevação dos preços em diversas cidades.
Salário mínimo ideal deveria ser quatro vezes maior
Com base no custo da cesta básica mais cara do país, registrada em São Paulo (R$ 860,53), o Dieese estimou que o salário-mínimo ideal para suprir as despesas básicas de um trabalhador e sua família deveria ser de R$ 7.229,32, o que equivale a 4,76 vezes o mínimo atual de R$ 1.518,00. O cálculo considera gastos com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.
Confira o custo da cesta básica em algumas capitais