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Santa Terezinha também dá exemplo de gastança com recursos públicos

Em Santa Terezinha, localizada entre Papanduva e Itaiópolis, é uma cidade marcada pela baixa arrecadação e infraestrutura precária, como a ausência de hospital e pavimentação. Sendo assim, qualquer recurso público desperdiçado chama a atenção da população. Não pela primeira vez, os vereadores do município voltaram a ser alvo de críticas por organizar viagens caras e controversas com dinheiro público.

      

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O caso mais recente envolve oito dos nove parlamentares da Câmara Municipal, que confirmaram presença no Encontro Nacional de Gestores e Legislativos Municipais, entre 18 e 21 de fevereiro de 2025, em Brasília (DF). Apesar das críticas e dos escândalos envolvendo viagens anteriores, o grupo usará recursos públicos para cobrir diárias de mais de R$ 3.500 por pessoa, passagens aéreas e inscrição no evento. O único vereador que não participará do curso, é o vereador Evaldo Bauer (MDB).

           

Essa não é a primeira vez que viagens a Brasília chamam a atenção. Em 2021, uma comitiva formada pelos nove vereadores e uma servidora gastou quase R$ 45 mil em uma ida ao mesmo evento. Durante a pandemia, a despesa incluiu R$ 7,7 mil em passagens e locomoção, além de R$ 35,7 mil em diárias. Na época, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) interveio, firmando um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para conter abusos e revisar valores “exorbitantes”.

               

Mesmo com o acordo, os episódios de viagens caras continuaram. Em agosto de 2021, cinco vereadores participaram da Marcha dos Legislativos Municipais em Brasília, custando R$ 23,1 mil aos cofres públicos. Já em abril de 2023, outra caravana de seis pessoas – cinco parlamentares e um assessor jurídico – viajou para a mesma marcha, resultando em gastos de R$ 35,9 mil.

                    

O TAC assinado pela Câmara junto ao MPSC previa critérios rigorosos para a concessão de diárias, como a obrigatoriedade de relatórios sobre os eventos, rotatividade entre os participantes e a redução dos valores pagos. Contudo, os vereadores têm ignorado as recomendações, mantendo as práticas.

                 

Além das críticas aos valores elevados, a escolha por eventos fora do Estado também é questionada, já que cursos semelhantes são oferecidos em Santa Catarina, reduzindo significativamente os custos.

                  

A reincidência nos gastos excessivos com viagens tem ampliado a insatisfação dos moradores, que enfrentam a falta de serviços básicos no município. O descaso é visto como um reflexo da desconexão dos vereadores com as reais necessidades da cidade.

                        

A coluna procurou o presidente da Câmara de Santa Terezinha. Ele disse que deve emitir uma nota a respeito nesta semana.

               

Fonte: Jmais / por Rádio Super FM

      




10/02/2025 – Super FM

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