Na noite de sábado, 24, véspera de Natal, uma equipe da Polícia Militar (PM) de Major Vieira, com o apoio da equipe do pelotão Tático de Canoinhas, foi até um bar na localidade do Pulador, no interior de Major Vieira, para verificar uma denúncia de ameaça e de posse de arma de fogo.

De acordo com o boletim de ocorrência da PM, quando os policiais chegaram no local, encontraram o estabelecimento já fechado. No entanto, a suposta vítima, um homem, aguardava a Polícia no local e informou que teria se desentendido com outro homem.

Segundo a vítima, o homem teria lhe agredido, xingado e ainda teria saído do local dizendo que buscaria uma arma para matá-lo. Diante da ameaça, o proprietário do bar o abrigou dentro do estabelecimento. Instantes depois, o suspeito teria voltado no local com uma carabina calibre 22 e, após ser impedido de entrar no local, foi embora.

Neste instante, o vereador teria corrido por dentro da casa, tentando fugir pela porta dos fundos e diante da possibilidade de ter acesso a arma do crime, o homem foi imobilizado.

Em seguida, a esposa do suspeito teria desferido arranhões em um dos policiais, que resultou em lesões em seu rosto. Segundo a PM, ela ainda desferiu um soco no rosto de outro policial, que não resultou em lesão aparente. Sendo assim, a mulher também foi detida, de acordo com a PM.

Após buscas fora da casa, os militares encontraram escondidas entre tocos de madeira, uma carabina CBC Nylon 66, semiautomática, calibre 22, alimentada com 12 munições intactas, bem como uma caixa de munição contendo 37 munições de calibre 22 Hyper Chumbo.

Diante dos fatos, o casal foi conduzido até a Delegacia de Polícia Civil de Canoinhas, juntamente com os materiais apreendidos. A reportagem apurou que eles pagaram fiança e foram liberados.

A reportagem tentou ouvir o vereador na manhã desta segunda-feira, 26, mas não foi atendida.