Relatório da ONU acusa Venezuela de crimes contra a humanidade
Um relatório da Organizações das Nações Unidas (ONU) afirma que o
regime de Nicolás Maduro na Venezuela cometeu tortura física e
psicológica, além de casos de violência sexual, espancamento,
descarga elétrica e asfixia foram relatadas pela missão internacional
das Nações Unidas no país.
A investigação afirma que desde 2014 houve 122 episódios de tortura
a políticos contrários à ditadura, ativistas sociais e militares
considerados dissidentes. As atrocidades teriam contado com a
participação de integrantes da direção de contra-inteligência militar e
do serviço bolivariano de inteligência, em alguns casos sob ordens
diretas de Maduro e do deputado Diosdado Cabello, nome forte do
regime.
O relatório afirma que o Estado recorre aos serviços de inteligência
para reprimir a dissidência no país. A missão da ONU também afirmou
que houve assassinato, desaparecimentos forçados e torturas no Arco
Mineiro do Orinoco, um projeto de mineração do governo venezuelano
na Floresta Amazônica.
O grupo da ONU, que atua na Venezuela desde 2019, já havia
alertado, há pelo menos dois anos, para violações contra a
humanidade com aval da cúpula de Maduro. A missão ouviu 246
pessoas entre vítimas, familiares e ex-funcionários.
Fonte: JP News
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