Eleições 2024: População do Sul quer renovação nas prefeituras
A três meses das eleições municipais, a maioria dos moradores da Região Sul deseja renovação na hora de escolher o novo prefeito: 42% querem alguém que tenha experiência política, mas que não tenha sido prefeito ainda; e outros 23% dizem preferir alguém que seja novo na política. Somando as duas alternativas, 65% dos eleitores apostam em um novo nome na Prefeitura. Aqueles que preferem um candidato que já tenha sido prefeito são 21%.
Participe do grupo de informações da Super FM no WhatsApp! Clique Aqui
Esse é um dos resultados da nova pesquisa Observatório Febraban, que, entre outros aspectos, levantou o perfil ideal dos candidatos pela população para as próximas eleições, assim como o interesse geral sobre o assunto.
Como critério importante para escolher seus candidatos, o eleitor da região elenca, pela ordem, as propostas dos candidatos (37%) e sua experiência administrativa (32%), acima do desempenho na campanha e nos debates (16%) ou de seus apoios políticos (6%).
Para 71% dos sulistas, o sexo do candidato é indiferente como fator de escolha do voto a prefeito; 15% preferem candidatos homens e 10%, mulheres. A maior parte considera a religião pouco importante (10%) ou sem importância (63%) para a escolha do candidato. Os que consideram a religião importante alcançam 17% e os que responderam que ela é muito importante somam 7%. Aqueles que disseram ser indiferentes ao fato de seu candidato ser da mesma religião representam 84%. Outros 11% disseram preferir candidatos que professem a mesma religião.
Para escolher seus candidatos, o eleitor da Região Sul vai se basear principalmente nos debates da tevê (26%) e nas notícias veiculadas na internet e redes sociais (16%). Conversar com amigos e familiares somam 13%.
O assunto “eleições municipais” ainda não foi totalmente incorporado no dia a dia dos entrevistados: 38% afirmam que “ainda não se fala quase nada” sobre eleição e candidatos e outros 30% disseram que este já é um tema comentado “com relativa frequência”. Em contrapartida, 29% declaram que o assunto está “muito presente” nos seus ambientes de convívio social.